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quarta-feira, 14 de março de 2007

Pouco-caso

A veia salta,
o sangue sobe,
o sangue é quente,
o ar é pouco.

O espaço é pouco,
movimentos bruscos são pouco.
Excita-se um olho
pelo buraco da fechadura.

Nada escapa por ali
além de um feixe de luz
composto de muitas cores.
A pupila é indecisa.

As mãos também.
Mas diferentes da pupila,
buscam apoio.

Foi catalogado
em: causa, consequência,
discussão e solução.
Nome? O que não tem?

Foi reduzido
em meia página
de uma enciclopédia,
como se fosse suficiente.

3 comentários:

Maria Joana disse...

Adoro esses seus textos, como você consegue exprimir tudo o que é tão confuso e difícil de se exprimir...
depois falamos mais
bjos

R. S. Diniz disse...

Vouyerismo?

Que seja, mais um poema muito bom dos que não se sabe o que comentar, mas que tem que deixar um comentário.

Maria Joana disse...

Sumidoooooooooooooo
do blog, do msn, do orkut....
Você foi abduzido????
Saudades ;P