Pouco-caso
A veia salta,
o sangue sobe,
o sangue é quente,
o ar é pouco.
O espaço é pouco,
movimentos bruscos são pouco.
Excita-se um olho
pelo buraco da fechadura.
Nada escapa por ali
além de um feixe de luz
composto de muitas cores.
A pupila é indecisa.
As mãos também.
Mas diferentes da pupila,
buscam apoio.
Foi catalogado
em: causa, consequência,
discussão e solução.
Nome? O que não tem?
Foi reduzido
em meia página
de uma enciclopédia,
como se fosse suficiente.
3 comentários:
Adoro esses seus textos, como você consegue exprimir tudo o que é tão confuso e difícil de se exprimir...
depois falamos mais
bjos
Vouyerismo?
Que seja, mais um poema muito bom dos que não se sabe o que comentar, mas que tem que deixar um comentário.
Sumidoooooooooooooo
do blog, do msn, do orkut....
Você foi abduzido????
Saudades ;P
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