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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Partida da Estação

Ruídos apressados pelo ar,
a vida passeando.
A saudade vem se aproximando dentro do ônibus.

Ônibus parado. Ao lado,
o lugar onde os abraços contidos
e os beijos guardados na velha geladeira
se derramam pelo chão.
Poucas palavras cabem
em tamanho sentimento.
Tantas palavras para tão pouco tempo.
As lágrimas deixam os sorrisos mais molhados.

Logo vem o último toque.
A porta do ônibus fechando.
O motorista tem que pisar no acelerador.
E a gente não sabe onde está:
se na metade que ficou
ou na metade que vai embora.
A gente senta na poltrona
e pára pra sonhar
enquanto o mundo corre lá fora.

2 comentários:

Anônimo disse...

eu volteeeeeeei!

Anônimo disse...

Lindo poema! xD