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sábado, 8 de setembro de 2007

Janela - Carlos Drummond de Andrade

Tarde dominga tarde
pacificada como os atos definitivos.
Algumas folhas da amendoeira expiram em degradado vermelho.
Outras estão apenas nascendo,
verde polido onde a luz estala.
O tronco é o mesmo
e todas as folhas são a mesma antiga
folha
a brotar de seu fim
enquanto roazmente
a vida, sem contraste, me destrói.

- - - - - x - - - - -

Por motivos de força maior.

7 comentários:

Maria Joana disse...

Drummond..
sempre maravilhoso

R. S. Diniz disse...

Drummond é demais mesmo, e eu só fui descobrir isso a pouco tempo.

Afinal, eu só conhecia aquele poema da pedra no meio do caminho!


Ah: eu mudei de blog! Se puder me linkar eu agradeço, o teu já está lá!

http://lanarquia.blogspot.com

Abraço!

Mariliza Silva disse...

Ahhhh CDA!!!!
Eu me embolo todas nas palavras dele!rsrsrs

BEijos

Mariliza

Bárbara Lemos disse...

Desejo melhoras, aliás, me pareces não estar muito bem.
Não nos deixe sem suas palavras.


Beijo meu.

gabriela ismerim disse...

gabi no blogspot pela primeira vez.

Marina disse...

Olá, Duda!

Gostei muito daqui. Desculpa a demora em retribuir sua visita! ;)

Belo Drummond! E adorei o anterior sejamos subversivos.

Voltarei para te ler mais.

Beijos!

Bárbara Lemos disse...

Indiquei teu poema "Ti que t'aqui" para o Prêmio Caneta de Ouro - Poesia "In Blog"
Se aceitar participar do concurso vc deve indicar 5 poemas tb
então dá uma olhadinha nas regras http://poemasdeandreluis.blogspot.com/2007/08/prmio-caneta-de-ouro.html#links

;)