Janela - Carlos Drummond de Andrade
Tarde dominga tarde
pacificada como os atos definitivos.
Algumas folhas da amendoeira expiram em degradado vermelho.
Outras estão apenas nascendo,
verde polido onde a luz estala.
O tronco é o mesmo
e todas as folhas são a mesma antiga
folha
a brotar de seu fim
enquanto roazmente
a vida, sem contraste, me destrói.
- - - - - x - - - - -
Por motivos de força maior.
pacificada como os atos definitivos.
Algumas folhas da amendoeira expiram em degradado vermelho.
Outras estão apenas nascendo,
verde polido onde a luz estala.
O tronco é o mesmo
e todas as folhas são a mesma antiga
folha
a brotar de seu fim
enquanto roazmente
a vida, sem contraste, me destrói.
- - - - - x - - - - -
Por motivos de força maior.
7 comentários:
Drummond..
sempre maravilhoso
Drummond é demais mesmo, e eu só fui descobrir isso a pouco tempo.
Afinal, eu só conhecia aquele poema da pedra no meio do caminho!
Ah: eu mudei de blog! Se puder me linkar eu agradeço, o teu já está lá!
http://lanarquia.blogspot.com
Abraço!
Ahhhh CDA!!!!
Eu me embolo todas nas palavras dele!rsrsrs
BEijos
Mariliza
Desejo melhoras, aliás, me pareces não estar muito bem.
Não nos deixe sem suas palavras.
Beijo meu.
gabi no blogspot pela primeira vez.
Olá, Duda!
Gostei muito daqui. Desculpa a demora em retribuir sua visita! ;)
Belo Drummond! E adorei o anterior sejamos subversivos.
Voltarei para te ler mais.
Beijos!
Indiquei teu poema "Ti que t'aqui" para o Prêmio Caneta de Ouro - Poesia "In Blog"
Se aceitar participar do concurso vc deve indicar 5 poemas tb
então dá uma olhadinha nas regras http://poemasdeandreluis.blogspot.com/2007/08/prmio-caneta-de-ouro.html#links
;)
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