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quarta-feira, 18 de abril de 2007

Roda Vaga

Correr para longe
é acelerar o passo do retorno.
Há sempre de retornar.

Banho de água quente.

Parte deste ciclo
é escorregar pela tangente
esperando apenas por eco.

Precipitação.

A cada volta uma velha efemeridade,
um novo giro fulgaz.
Na roda, uma rachadura
demarcando no círculo monótono.

Azenha que se move.

Os referenciais se perdem no tempo.
Tanto a regularidade quanto as fendas
se tornam deformações.

Um comentário:

R. S. Diniz disse...

Coincidências não, sincronicidades!

E... segundo o cara que escreveu o As Portas da Percepção, as chaves são basicamente o LSD, chá de cogumelo, e por aí vai.

Caramba! Que louco! Enquanto eu to escrevendo isso aqui, neste exato momento, eu me lembrei da cena em Matrix em que eles procuravam pelo Chaveiro! Será que esse lance de chaves no filme tem a ver com a sportas? Porque referências ao uso de drogas e alice no país das maravilhas podem ser encontradas na trilogia.


Nossa, que viagem.


Abraço!